sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Bens materiais e Bens espirituais - Rozilda Euzebio Costa

Bens materiais

 e

Bens espirituais


Na corrida para obter posses e segurança financeira, o ser humano trava uma batalha contra o tempo, para chegar depressa a um ponto de equilíbrio. Muitas vezes faz isso porque se espelha em outros que alcançaram uma posição confortável de sucesso profissional e financeiro na vida.

Espelhando-se nas conquistas do outro, o homem se esquece até de seu lado emotivo e de seus sentimentos. Esquece-se de que, quase sempre, os seres humanos são simplesmente crianças na escola da vida, tentando aprender a lição de casa, uma lição que muitos deixam de fazer quando no desvario das ilusões, buscam as futilidades da matéria. Assim, entram no sofrimento e na amargura, por não conseguirem alcançar um objetivo imposto a si mesmo.

Há de se compreender que cada pessoa está em uma escala de evolução, em uma frequência vibratória que difere um do outro. Assim, os conceitos de medidas existenciais entre as pessoas são diferentes. Não se pode desejar levar a vida da mesma forma que o outro leva, porque existe uma cadeia de acontecimentos que envolvem a vida de um e a do outro.

As pessoas são como escalas musicais, vibram  de acordo com seus grupos de frequência. É preciso aceitar que não há como ser "sol" e soar "mi", é preciso compreender que precisamos viver a vida buscando conquistar as coisas que estão à altura de nossas capacidades, dentro de um limite próprio e característico do nosso ser. Por isso, a importância de não tentar se igualar a ninguém, e viver de acordo com os padrões de vida que dispomos.

A imersão do ser humano nas fadigas da luta diária, quase sempre o leva ao abandono da razão principal pela qual ele se encontra aqui na Terra, que é a sua evolução enquanto espírito imortal.

São tantas as ilusões cotidianas que arrastam as pessoas ao segmento de caminhos errados, e ainda, de crer em uma falsa ideologia de vida, que se torna difícil e quase impossível abandonar uma crença subversiva que dá ao homem uma notoriedade enganosa, quando este, conquista um sucesso que é transitório no limiar do tempo.

A crença ilusória que aflige o homem, quando o faz pensar que ele deve construir grandes patrimônios na Terra para se tornar reconhecido e respeitado em seu meio social, o leva a um desespero na corrida contra o tempo pelos tais bens materiais.

Todos os dias nós vemos pessoas que abandonam até as raízes de sua fé para correr atrás dos tesouros terrenos, deixando na maioria das vezes de alimentar o espírito, para suprir os sonhos de consumo da matéria, que na verdade é perecível e nada tem de eterno.

Algumas pessoas, graças a um despertar lógico de consciência, mesmo que tardio, fecham os olhos de seu corpo mortal e perecível tendo a felicidade de romper com os laços que os ligavam aos bens materiais terrenos. Com isso, consegue partir de volta a Pátria Espiritual com a alma leve, deixando para trás o que lhes acorrentava.

Não é que o homem não tenha que trabalhar pelo seu conforto! É claro que o corpo tem as suas necessidades, mas há de se buscar primeiro um equilíbrio entre a matéria e o espírito, para manter uma raiz forte e saudável. Uma raiz que o sustente durante a sua existência, porque um homem sem raiz é como um homem sem família, sem laços emocionais que o sustente firme em suas lutas diárias pela sobrevivência.

Quando uma árvore tem sua raiz profunda e firme, ela tem equilíbrio para manter-se de pé durante as tempestades da vida. Também ao ser humano se faz necessário à construção de uma base sólida na vida, um alicerce que o mantenha seguro e amparado diante dos embates da vida.

Rozilda Euzebio Costa

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