sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Tucanola, de Rozilda Euzebio Costa


Educação Ambiental Infantil
By Rozilda Euzebio Costa

Grande Tucano, cheio de charme... E o bico então, nem se fala! É o mais bonito que eu já vi. – comentou uma tucana chamada Sarita, com a sua amiga Dadá. Elas estavam a observar aquele jovem tucano há bastante tempo. Tucanola nem se deu conta de que estava sendo observado, e ainda, que estava em cima de uma árvore a ponto de cair! Pois a coitadinha da árvore estava tão danificada por falta de água, que já estava quase morta. Passava sede há muitos anos, e por isso foi morrendo aos poucos. No lugar em que ela vivia já não chovia há tempos! E o clima também era muito seco.

De repente, um baque! Tucanola se viu sem nenhum apoio debaixo de seus pés de passarinho. A árvore caiu! Ele assustou-se tanto, que saiu desnorteado a bater as asas, à procura de outro abrigo.

Sarita, que ainda estava com sua amiga Dadá ali numa árvore próxima, viu Tucanola o chamou para a árvore que estavam ela e sua amiga Sarita. Elas não perceberam, mas aquela árvore também estava fragilizada.

- Nossa que susto! Quase que meu coração para de bater! – disse Tucanola. 

Sarita se aproximou de Tucanola e começaram a falar sobre o acontecido.

- Mas porque está acontecendo isso com as nossas árvores?! – questionou Tucanola a Sarita.

- Você não sabe? Não sabe mesmo?! Pois vou lhe explicar o que ouvi por aí nas conversas de outros pássaros. Eles disseram que tudo isso é resultado da ação dos homens. Eles derrubam as árvores, inclusive as das margens dos rios, jogam sujeiras químicas em suas águas, e muitas outras coisas prejudiciais à natureza. Essas atitudes acabam matando as pobrezinhas das árvores, matam os peixinhos e os animais, até nós, pássaros, morremos! Eu tive uma amiga que morreu depois que bebeu da água de um rio poluído que fica perto daqui. – após estas palavras Sarita fez uma pausa, e continuou – que tristeza olhar tanta destruição assim!

- É verdade garotas. Isso é muito triste mesmo. Nem sabemos quanto tempo ainda vamos resistir a estas ações desumanas com a natureza. – disse Tucanola, para Sarita e Dadá.

- Isso sem falar no oxigênio! Precisamos das árvores para ajudar a produzir e manter o oxigênio que respiramos. Ah que triste, não é mesmo? – disse Sarita, já com os olhos cheios de lágrimas. Tucanola aproximou-se dela para confortá-la. 

- Desculpe, mas eu ainda não sei o seu nome! Como se chama? – perguntou Tucanola.

- Eu me chamo Sarita. E esta é minha amiga Dadá.

- Então Sarita, não chore! Eu tenho certeza que isso vai mudar. Os homens perceberão que estão prejudicando a natureza e vão parar de fazer estas coisas ruins. Eles ainda não têm consciência, que também estão prejudicando a si mesmos. – disse Tucanola, confortando-a. 

Dadá, que até o momento só prestava atenção na conversa, chamou os dois para dar uma volta no que restava daquela floresta. 

E daquele dia em diante, Tucanola nunca mais se separou de Sarita e Dadá. Eles sempre se reuniam com outros pássaros da floresta para falarem sobre a natureza, e sobre o lugar onde viviam.

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